Uma delegação israelita chefiada por Yuli Edelstein visitou Kiev, onde os deputados do Knesset se reuniram com o Presidente Volodymyr Zelenskyy. O papel do Irão na agressão russa é evidente, uma vez que fornece os drones suicidas utilizados para atacar as infra-estruturas críticas ucranianas.
"Vi com os meus próprios olhos o que está a acontecer na região", afirma Edelstein numa publicação no Twitter. "A tecnologia e as armas iranianas estão a ser utilizadas pela Rússia e dão ao Irão experiência de combate. Não podemos continuar a ficar em cima do muro. Israel deve apoiar a Ucrânia contra a perigosa combinação da Rússia e do Irão".
Através de uma declaração conjunta, Edelstein e Ze'ev Elkin, um deputado da oposição israelita, apelaram ao gabinete de Netanyahu para que reforçasse o seu apoio à Ucrânia. O Jerusalem Post noticiou que eles pediram ao governo para fornecer a Kiev sistemas anti-mísseis e contra-drones.
"Temos de ajudar a Ucrânia em todos os domínios em que a tecnologia israelita - incluindo a militar - é capaz de ajudar a proteger a população civil, a sua liberdade e a sua independência", refere a declaração conjunta.
A declaração conjunta é "a primeira que corresponde plenamente à nossa visão ou à realidade dos nossos dois países", afirmou um responsável ucraniano à Reuters. (Israel).
Em 16 de fevereiro, o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, visitou Kiev. É o primeiro alto funcionário israelita a visitar a Ucrânia desde o início da invasão russa. Cohen prometeu a Kiev um sistema de alerta precoce de ameaças aéreas e foi-lhe entregue uma lista de armas de que a Ucrânia necessita. A tónica foi colocada nos sistemas de defesa aérea.
Israel condenou oficialmente a invasão russa na Ucrânia. Estão a fornecer ajuda humanitária, mas não armas. O New York Times relata que Jerusalém tem ajudado secretamente Kiev na partilha de informações, especificamente no que diz respeito a combater os drones kamikaze iranianos.
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